Um erro absurdo

Atitudes precipitadas, consequências permanentes..

Quem não ficou indignado com o caso do pequeno estudante Wesley Guilber Rodrigues de Andrade, de 11 anos, que morreu na sexta-feira do dia 16/07 no Rio de Janeiro, após ser atingido por uma bala perdida dentro de uma sala de aula, durante uma operação policial nas proximidades da escola pública em que estudava, que deixou pelo menos sete mortos?

Apesar do comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar, o coronel Fernando Príncipe, ter sido exonerado do cargo. As consequêcias de sua estúpida e precipitada decisão, gerou tanto para o garoto que faleceu, como para seus familiares, e colegas do colégio, marcas permanentes.
Em vista da grande tragédia ocorrida, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, para tentar amenizar a dor e medo dos estudantes da escola pública de Wesley, informou na manhã do dia 19/07, que uma equipe do Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas Municipais (Proinape), formada por psicólogos e assistentes sociais, permanecerá no Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Rubens Gomes, em Costa Barros, durante toda a semana. De acordo com a pasta, neste período as aulas estarão suspensas e a equipe realizará diversas atividades de acompanhamento psicológico com os alunos, professores e responsáveis. Apesar do acompanhamento, tudo o que foi presenciado pelos estudantes desta instituição, não será esquecido. Agora fica a pergunta: Quando será que poderemos ter a certeza de que nossos filhos, amigos, irmãos, parentes estão indo para seus colégios receber educação e não conhecerem a violência. Afinal, o problema não é só erros policias, mais estudantes revoltados que não possuem acompahamento pisicológico e levam drogas, armas paras as escolas. O que será que terá de acontecer, para nosso governo, acordar para a realidade e tomar medidas que realmente funcionam?

Espero que esta pergunta um dia seja solucionada!