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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Radicaaaaaaaaal

Rafiting uma experiência única



O rafting é a prática de descida em corredeiras em equipe utilizando botes infláveis e equipamentos de segurança. Antes de começar qualquer descida de rafting, um instrutor da atividade passa à todos os participantes detalhadas instruções de conduta relativas à segurança. Estas Instruções são lembradas pelos demais instrutores durante momentos estratégicos da descida, e seu cumprimento é fundamental para a segurança de todos.


Níveis do Rafiting

Nível I: Áreas com pedras muito pequenas, requere poucas manobras.
Nível II: Algumas águas agitadas, talvez algumas rochas, pode exigir manobras.
Nível III: Ondas pequenas, talvez uma pequena queda, mas sem perigo. Pode requerer habilidade de manobra significativa.

Nível IV: Ondas médias, presença de pedras grandes e médias, com quedas consideráveis, manobras mais difíceis podem ser necessárias.
Nível V: Grandes ondas, possibilidade de grandes rochas, possibilidade de grandes quedas, há riscos e exige manobras precisas.
Nível VI: Corredeiras extremamente perigosas, pedras e ondas enormes. O impacto da água pode até causar estragos no equipamento. O nível VI é extremamente perigoso, e pode machucar seriamente os praticante ou até levá-los à morte. Completar esse percurso exige muita habilidade.


Recomendação
Fonte: http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/sao-paulo/socorro/rafting-no-rio-do-peixe/

Recomendo a todos que nunca fizeram por medo: - É incrível, dá um pouco de anciedade e até medo, mas vale muito a pena!
OBS: Nunca se esqueça de ir em um lugar seguro. Recomendo: Socorro no Rio do Peixe, pois os instrutores são muito experientes e além disso o Rio é nível
IV.
Eu e as meninas abaixo fizemos, e detalhe: Estamos vivinhas! Rs


Foto: Karina, Coquinho(instrutor), Michele, Eu, Andreza e Vivi.

Para ver mais fotos da nossa aventura, clique aqui.

Agradecimento especial
Agradeço a todas do grupo patotas (longa história. Rs) que praticaram este esporte maravilhoso. Simplesmente, marcou minha vida!


Aguardem! Em breve relatos de um novo esporte radical:
Salto duplo de paraquedas!


Campeonato Paulista


O aproveitamento de 79% (19 pontos conquistados) garante ao Palmeiras a liderança do Campeonato Paulista após oito rodadas e também pode ser fundamental para assegurar a classificação à segunda fase de forma antecipada. A história do Estadual com 19 rodadas mostra que o Verdão precisa de mais três ou, no máximo, quatro vitórias para carimbar o passaporte às quartas de final.

“É bom conquistarmos uma gordura para jogarmos a Copa do Brasil e os outros clássicos (contra São Paulo e Santos)”, afirma o lateral-direito Cicinho, visto como um dos responsáveis pela boa fase do Palmeiras na temporada. “A gente precisa obter essa vaga entre os oito o mais rápido possível, mais para frente teremos o desgaste do elenco e algumas contusões”, reforça o volante Chico.
O Campeonato Paulista completa sete edições seguidas com a presença de 20 participantes em que todos atuam contra todos pelo menos uma vez. A diferença é que, em 2005 e 2006, a competição era por pontos corridos. A partir de 2007, os organizadores voltaram a apostar em uma etapa de mata-mata – quatro equipes continuavam vivas, ao contrário da atual edição em que o dobro irá para a segunda fase.
Independentemente da fórmula, a comparação traz uma noção da pontuação necessária para a classificação em 2011. Em quatro das últimas seis edições, o oitavo colocado terminou a sua participação na 19ª rodada com 27 pontos. Em 2008, o Mirassol ficou na mesma posição com 29. Neste período, o melhor desempenho pertenceu à Ponte Preta de 2007, com 30 pontos.
Apesar da possibilidade de assegurar a classificação antecipadamente, o Palmeiras sabe que irá disputar um outro campeonato na fase eliminatória. Assim, pensa em obter benefícios nos confrontos de mata-mata – serão cinco jogos no caminho até o título. “Queremos ficar entre os quatro para ter a vantagem (de jogar em casa) nas quartas de final”, pondera Chico, seguido pelas palavras de Cicinho. “O pensamento é brigar pelo primeiro lugar nesta primeira fase”, emenda o ala, sem receio de demonstrar sua ambição.

Aliás, a boa campanha no Paulistão, faz o Palmeiras sonhar com a taça de campeão estadual, apesar de restarem mais 11 rodadas em disputa na fase de classificação. “Acho que o nosso time está no nível de qualquer adversário. Nosso elenco é forte, vamos brigar pelo título”, alerta Cicinho. E ele está totalmente certo!


Desempenho de quem fica em oitavo lugar no Paulistão após 19 jogos
Fonte:
http://placar.abril.com.br/paulistao

2005 – Mogi Mirim – 27 pontos
2006 – Juventus – 27
2007 – Ponte Preta – 30
2008 – Mirassol – 29
2009 – Barueri – 27
2010 – São Caetano – 27


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

457 anos de muita história

A maior e mais conhecida metrópole do Brasil

São Paulo, terra da garoa e das oportunidades, uma cidade onde todo o brasileiro sonha em conhecer. Cidade de grandes variedades, tecnologia, de lazer e de muitas opções.
Agora neste dia 25/01, a cidade de Sampa (modo como é conhecida), completará 457 anos de história e tradição. E não há nada melhor do que conhecer a história de uma das metrópoles mais conhecidas e visitadas do mundo: Nossa querida São Paulo!



Prédio dos Correios


História da Cidade de São Paulo
Fontes:
http://www.sampa.art.br/historia/saopaulo/

http://www.sampa.art.br/historia/spantiga/

A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.
Nesse lugar, fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Por isso, ela ficou limitada ao que hoje denominamos Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, em cujos vértices ficam os Conventos de São Francisco, de São Bento e do Carmo.
Até o século XIX, nas ruas do triângulo (atuais ruas Direita, XV de Novembro e São Bento) concentravam-se o comércio, a rede bancária e os principais serviços de São Paulo.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.
A área urbana inicial, contudo, ampliou-se com a abertura de duas novas ruas, a Líbero Badaró e a Florêncio de Abreu. Em 1825, inaugurou-se o primeiro jardim público de São Paulo, o atual Jardim da Luz, iniciativa que indica uma preocupação urbanística com o aformoseamento da cidade. No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província e sede de uma Academia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas. Concorreram também para isso, a criação da Escola Normal, a impressão de jornais e livros e o incremento das atividades culturais. No final do século, a cidade passou por profundas transformações econômicas e sociais decorrentes da expansão da lavoura cafeeira em várias regiões paulistas, da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí (1867) e do afluxo de imigrantes europeus. Para se ter uma idéia do crescimento vertiginoso da cidade na virada do século, basta observar que em 1895 a população de São Paulo era de 130 mil habitantes (dos quais 71 mil eram estrangeiros), chegando a 239.820 em 1900!). Nesse período, a área urbana se expandiu para além do perímetro do triângulo, surgiram as primeiras linhas de bondes, os reservatórios de água e a iluminação a gás.
Esses fatores somados já esboçavam a formação de um parque industrial paulistano. A ocupação do espaço urbano registrou essas transformações. O Brás e a Lapa transformaram-se em bairros operários por excelência; ali concentravam-se as indústrias próximas aos trilhos da estrada de ferro inglesa, nas várzeas alagadiças dos rios Tamanduateí e Tietê. A região do Bixiga foi ocupada, sobretudo, pelos imigrantes italianos e a Avenida Paulista e adjacências, áreas arborizadas, elevadas e arejadas, pelos palacetes dos grandes cafeicultores.
As mais importantes realizações urbanísticas do final do século foram, de fato, a abertura da Avenida Paulista (1891) e a construção do Viaduto do Chá (1892), que promoveu a ligação do "centro velho" com a "cidade nova", formada pela rua Barão de Itapetininga e adjacências. É importante lembrar, ainda, que logo a seguir (1901) foi construída a nova estação da São Paulo Railway, a notável Estação da Luz.
Do ponto de vista político-administrativo, o poder público municipal ganhou nova fisionomia. Desde o período colonial São Paulo era governada pela Câmara Municipal, instituição que reunia funções legislativas, executivas e judiciárias. Em 1898, com a criação do cargo de Prefeito Municipal, cujo primeiro titular foi o Conselheiro Antônio da Silva Prado, os poderes legislativo e executivo se separaram.
O século XX, em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, passa a ser sinônimo de progresso. A riqueza proporcionada pelo café espelha-se na São Paulo "moderna", até então acanhada e tristonha capital.
Trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, velocidade, a cidade cresce, agiganta-se e recebe muitos melhoramentos urbanos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus.
O centro comercial com seus escritórios e lojas sofisticadas, expõe em suas vitrinas a moda recém lançada na Europa. Enquanto o café excitava os sentidos no estrangeiro, as novidades importadas chegavam ao Porto de Santos e subiam a serra em demanda à civilizada cidade planaltina. Sinais telegráficos traziam notícias do mundo e repercutiam na desenvolta imprensa local.
Nos navios carregados de produtos finos para damas e cavalheiros da alta classe, também chegavam os imigrantes italianos e espanhóis rumo às fazendas ou às recém instaladas indústrias, não sem antes passar uma temporada amontoados na famosa hospedaria dos imigrantes, no bairro do Brás.
Em 1911, a cidade ganhou seu Teatro Municipal, obra do arquiteto Ramos de Azevedo, celebrizado como sede de espetáculos operísticos, tidos como entretenimento elegante da elite paulistana.A industrialização se acelera após 1914 durante a Primeira Grande Guerra mas o aumento da população e das riquezas é acompanhado pela degradação das condições de vida dos operários que sofrem com salários baixos, jornadas de trabalho longas e doenças. Só a gripe espanhola dizimou oito mil pessoas em quatro dias. Os operários se organizam em associações e promovem greves, como a que ocorreu em 1917 e parou toda a cidade de São Paulo por muitos dias. Nesse mesmo ano, o governo e os industriais inauguram a exposição industrial de São Paulo no suntuoso Palácio das Indústrias, especialmente construído para esse fim. O otimismo era tamanho que motivou o prefeito de então, Washington Luis, a afirmar, com evidente exagero: "A cidade é hoje alguma coisa como Chicago e Manchester juntas".
Na década de 20, a industrialização ganha novo impulso, a cidade cresce (em 1920, São Paulo tinha 580 mil habitantes) e o café sofre mais uma grande crise. No entanto, a elite paulistana, num clima de incertezas mas de muito otimismo, frequenta os salões de dança, assiste às corridas de automóvel, às partidas de foot-ball, às demonstrações malabarísticas de aeroplanos, vai aos bailes de máscaras e participa de alegres corsos nas avenidas principais da cidade. Nesse ambiente, surge o irrequieto movimento modernista. Em 1922, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luís Aranha, entre outros intelectuais e artistas, iniciam um movimento cultural que assimilava as técnicas artísticas modernas internacionais, apresentado na célebre Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal.
Com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque e a Revolução de 1930, alterou-se a correlação das forças políticas que sustentou a "República Velha". A década que se iniciava foi especialmente marcante para São Paulo tanto pelas grandes realizações no campo da cultura e educação quanto pelas adversidades políticas. Os conflitos entre a elite política, representante dos setores agro-exportadores do Estado, e o governo federal, conduziram à Revolução Constitucionalista de 1932 que transformou a cidade numa verdadeira praça de guerra, onde se inscreviam os voluntários, se armavam estratégias de combate e se arrecadavam contribuições da população amedrontada mas orgulhosa de pertencer a uma "terra de gigantes".
A derrota de São Paulo e sua participação restrita no cenário político nacional coincidiu, no entanto, com o florescimento de instituições científicas e educacionais. Em 1933, foi criada a Escola Livre de Sociologia e Política, destinada a formar técnicos para a administração pública; em 1934, Armando de Salles Oliveira, interventor do Estado, inaugurou a Universidade de São Paulo; em 1935, o Município de São Paulo ganhou, na gestão do prefeito Fábio Prado, o seu Departamento de Cultura e de Recreação.
Nesse mesmo período, a cidade presenciou uma realização urbanística notável, que testemunhava o seu processo de "verticalização": a inauguração, em 1934, do Edifício Martinelli, maior arranha-céu de São Paulo, à época, com 26 andares e 105 metros de altura!
A década de 40 foi marcada por uma intervenção urbanística sem precedentes na história da cidade. O prefeito Prestes Maia colocou em prática o seu "Plano de Avenidas", com amplos investimentos no sistema viário. Nos anos seguintes, a preocupação com o espaço urbano visava basicamente abrir caminho para os automóveis e atender aos interesses da indústria automobilística que se instalou em São Paulo em 1956.
Simultaneamente, a cidade cresceu de forma desordenada em direção à periferia gerando uma grave crise de habitação, na mesma proporção, aliás, em que as regiões centrais se valorizaram servindo à especulação imobiliária.
Em 1954, São Paulo comemorou o centenário de sua fundação com diversos eventos, inclusive a inauguração do Parque Ibirapuera, principal área verde da cidade, que passou a abrigar edifício diversos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Nos anos 50, inicia-se o fenômeno de "desconcentração" do parque industrial de São Paulo que começou a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba).
Esse declínio gradual da indústria paulistana insere-se num processo de "terciarização" do Município, acentuado a partir da década de 70. Isso significa que as principais atividades econômicas da cidade estão intrinsecamente ligadas à prestação de serviços e aos centros empresariais de comércio (shopping centers, hipermercados, etc). As transformações no sistema viário vieram atender a essas novas necessidades. Assim, em 1969, foram iniciadas as obras do metrô na gestão do prefeito Paulo Salim Maluf. A população da metrópole paulistana cresceu na última década, de cerca de 10 para 16 milhões de habitantes. Esse crescimento populacional veio acompanhado do agravamento das questões sociais e urbanas (desemprego, transporte coletivo, habitação, problemas ambientais ...) que nos desafiam como "uma boca de mil dentes" nesse final de século.

"Lá fora o corpo de São Paulo escorre vida ao guampasso dos arranhacéus"
Mário de Andrade

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Somente a verdade doa a quem doer

O WikiLeaks

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Dedicado a divulgar informações sigilosas, o site WikiLeaks começou a revelar em 28 de novembro um impressionante conjunto de 250.000 documentos confidenciais da diplomacia americana. São despachos diários trocados por mais de 270 embaixadas e consulados em todo o mundo, desde 1966. As mensagens expõem de maneira sem precedentes as ações e razões da política externa, o que o historiador britânico Timothy Garton Ash chamou de um pesadelo para os diplomatas e um sonho para os historiadores.

Assange o homem que não guarda segredos
Fontes:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-wikileaks-e-a-questao-relevante-ou-a-carranca-velha-do-pos-moderno/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/12/autobiografia-de-julian-assange-contara-historia-do-wikileaks.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Julian_Assange

Julian Paul Assange (Townsville, 3 de julho de 1971) é um jornalista e ciberativista australiano. É um dos nove membros do conselho consultivo do WikiLeaks, um wiki de denúncias e vazamento de informações secretas. É também o principal porta-voz do website.
Assange estudou matemática e física, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor-chefe do WikiLeaks. Fundou o WikiLeaks em 2006 e atua em seu conselho consultivo. Esteve envolvido na publicações de documentos sobre execuções extrajudiciais no Quênia, e isso lhe garantiu o prêmio Amnesty International Media Award de 2009. Também publicou documentos sobre resíduos tóxicos na África, procedimentos do Guantánamo, e outros.
Em 2010, ele publicou detalhes sobre o envolvimento dos Estados Unidos nas guerras do Afeganistão e Iraque. E então em 28 de novembro do mesmo ano o WikiLeaks e seus cinco parceiros de mídia, El País, Le Monde, Der Spiegel, The Guardian e The New York Times, começaram a publicar os telegramas secretos da diplomacia dos EUA. Por seu trabalho no Wikileaks ganhou outros prêmios, como o Sam Adams Award e o Index on Censorship do The Economist em 2008, além de ter sido considerado o "homem do ano" pelo jornal francês Le Monde em 2010. Em 2010, após o vazamento da vasta massa de documentos sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Guerra do Afeganistão e na Guerra do Iraque pelo Exército dos Estados Unidos, sua fama cresceu. Recentemente Assange perdeu a cidadania sueca e está à procura de um país que o receba. Em 30 de novembro, foi acusado de estupro e abuso sexual na Suécia e a Interpol o colocou em sua lista de procurados. No dia 7 de dezembro, em Londres, Assange apresentou-se à Polícia Metropolitana e negou a veracidade das acusações contra ele, sendo liberado nove dias depois.


Veja abaixo uma matéria postada no site WikiLeaks no dia 21 de dezembro, terça-feira.

Uma troca de correspondências revela que a Embaixada americana entrou em contato com o Itamaraty, a Polícia Federal e o Judiciário brasileiro para tirar do país os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino – acusados de negligência no acidente que envolveu um jato Legacy e o avião do voo 1907 da GOL, em 2006. O Itamaraty atendeu ao pedido e os pilotos acabaram sendo inocentados pela Justiça Federal de Mato Grosso.
Os telegramas também mostram que, entre 2004 e 2005, os EUA pressionaram o Brasil a assinar um acordo bilateral para dificultar o trabalho do Tribunal Penal Internacional (TPI) e garantir imunidade judicial aos cidadãos americanos (principalmente militares) que estivessem no país. Quando o governo brasileiro recuou, os EUA cortaram um subsídio para treinamento de militares estrangeiros no Brasil, obrigando o país a diminuir o número de homens nas Forças Armadas.

Para saber de outros segredos espostos no site, clique aqui