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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Somente a verdade doa a quem doer

O WikiLeaks

WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia, que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis.
Dedicado a divulgar informações sigilosas, o site WikiLeaks começou a revelar em 28 de novembro um impressionante conjunto de 250.000 documentos confidenciais da diplomacia americana. São despachos diários trocados por mais de 270 embaixadas e consulados em todo o mundo, desde 1966. As mensagens expõem de maneira sem precedentes as ações e razões da política externa, o que o historiador britânico Timothy Garton Ash chamou de um pesadelo para os diplomatas e um sonho para os historiadores.

Assange o homem que não guarda segredos
Fontes:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-wikileaks-e-a-questao-relevante-ou-a-carranca-velha-do-pos-moderno/
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2010/12/autobiografia-de-julian-assange-contara-historia-do-wikileaks.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Julian_Assange

Julian Paul Assange (Townsville, 3 de julho de 1971) é um jornalista e ciberativista australiano. É um dos nove membros do conselho consultivo do WikiLeaks, um wiki de denúncias e vazamento de informações secretas. É também o principal porta-voz do website.
Assange estudou matemática e física, foi programador e hacker, antes de se tornar porta-voz e editor-chefe do WikiLeaks. Fundou o WikiLeaks em 2006 e atua em seu conselho consultivo. Esteve envolvido na publicações de documentos sobre execuções extrajudiciais no Quênia, e isso lhe garantiu o prêmio Amnesty International Media Award de 2009. Também publicou documentos sobre resíduos tóxicos na África, procedimentos do Guantánamo, e outros.
Em 2010, ele publicou detalhes sobre o envolvimento dos Estados Unidos nas guerras do Afeganistão e Iraque. E então em 28 de novembro do mesmo ano o WikiLeaks e seus cinco parceiros de mídia, El País, Le Monde, Der Spiegel, The Guardian e The New York Times, começaram a publicar os telegramas secretos da diplomacia dos EUA. Por seu trabalho no Wikileaks ganhou outros prêmios, como o Sam Adams Award e o Index on Censorship do The Economist em 2008, além de ter sido considerado o "homem do ano" pelo jornal francês Le Monde em 2010. Em 2010, após o vazamento da vasta massa de documentos sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Guerra do Afeganistão e na Guerra do Iraque pelo Exército dos Estados Unidos, sua fama cresceu. Recentemente Assange perdeu a cidadania sueca e está à procura de um país que o receba. Em 30 de novembro, foi acusado de estupro e abuso sexual na Suécia e a Interpol o colocou em sua lista de procurados. No dia 7 de dezembro, em Londres, Assange apresentou-se à Polícia Metropolitana e negou a veracidade das acusações contra ele, sendo liberado nove dias depois.


Veja abaixo uma matéria postada no site WikiLeaks no dia 21 de dezembro, terça-feira.

Uma troca de correspondências revela que a Embaixada americana entrou em contato com o Itamaraty, a Polícia Federal e o Judiciário brasileiro para tirar do país os pilotos americanos Joe Lepore e Jan Paladino – acusados de negligência no acidente que envolveu um jato Legacy e o avião do voo 1907 da GOL, em 2006. O Itamaraty atendeu ao pedido e os pilotos acabaram sendo inocentados pela Justiça Federal de Mato Grosso.
Os telegramas também mostram que, entre 2004 e 2005, os EUA pressionaram o Brasil a assinar um acordo bilateral para dificultar o trabalho do Tribunal Penal Internacional (TPI) e garantir imunidade judicial aos cidadãos americanos (principalmente militares) que estivessem no país. Quando o governo brasileiro recuou, os EUA cortaram um subsídio para treinamento de militares estrangeiros no Brasil, obrigando o país a diminuir o número de homens nas Forças Armadas.

Para saber de outros segredos espostos no site, clique aqui

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